quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cartaz Copa do Mundo

Cá estou para postar mais um trabalho, um cartaz que fiz em dupla, cujo tema era criar um cartaz para a Copa do Mundo de 2014. O motivo do trabalho era que as equipes desenvolvessem um cartaz que pudesse substituir o atual.
Posso dizer que muito antes de estar cursando Desenho Industrial eu havia visto essa arte, se é que pode chamar isso de arte, e mesmo sem ter alguma propriedade para poder falar na época, eu já via que essa imagem não era agradável aos olhos. Hoje, com o pouco que sei, entendo que nela existe falta de planejamento no seu desenvolvimento. Trata-se de uma taça de Copa formada com mãos, mas sem estruturação devida no desenho, feita totalmente por um software de edição de imagens. O problema não é ser feita no computador, isso é ferramenta, mas nota-se como a taça é torta, as mãos são mal acabadas, um uso desnecessário de degradê. O "2014" perdido naquela taça, em vermelho ainda. Se o autor tinha um propósito de usar as cores da bandeira brasileira, quero que me diga onde está o vermelho, e o que ele representa. Não vou falar da tipografia porque já se trata de algo mais particular, tem quem acha que a tipografia do "Brasil" tem que ser algo diferenciado, como se tivesse sido feita por um índio. Sem querer desmerecer os índios, pois o problema não são eles, e sim a mente que ainda acredita que nossa identidade é focada no índio. Eu não ligo para futebol, mas se for analisar o que essa imagem da taça transmite para mim, eu digo que entendo o Brasil como carioca e indígena, e essas mãos não representam união de um povo ou povos, e sim a roubalheira que é marcante nossa, tanto das ruas quanto politica.
Mas chega de esculachar esse "belo trabalho" de micreiro. A proposta do cartaz da minha equipe era usar um símbolo que de fato lembre o Brasil, sem apelação. Queríamos partir para algo que não fosse diretamente o Rio de Janeiro, porém, quando se fala de Brasil lembra logo carnaval, mulata, samba, essas coisas cariocas. Não teve jeito, o elemento estaria no Rio de Janeiro, porém escolhemos um elemento hoje considerado com uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor. Escolhido o elemento estudamos como relacioná-lo com a Copa do Mundo. Foram feitos alguns rascunhos com vistas variadas, vestias, e o elemento que ligasse com o futebol, a bola. A equipe visava uma arte simplificada, onde mesclasse o desenho manual e uso de software de imagem.
Como podem ver o desenho definitivo foi esta imagem acima. Mantido a vestia da própria estátua do Cristo Redentor, com acréscimo da bola no pé, as chuteiras e as luvas de goleiro. As cores escolhidas foram justamente aquelas que representam a bandeira, a estátua com tons de cinza, fundo amarelo, tipografia em verde, e a marca da Copa, também criada por nós, em azul. A tipografia utilizada é a mesma usada pela Fifa, cuja intenção era aproximar mais com o tema Copa do Mundo. O desenho definitivo foi escaneado e vetorizado no Corel, assim como a inserção das cores.
Nos baseamos em antigos cartazes da Copa, como a do México de 1970 e e Inglaterra de 1966.
http://www.importzehdesign.com/wp-content/uploads/inglaterra1966.jpg
http://www.importzehdesign.com/wp-content/uploads/mexico1970.jpg
O resultado foi bastante satisfatório, pois conseguimos criar um cartaz de aparência limpa, sem poluição visual, uma arte mais voltada ao manual, e diferenciada.
O trabalho foi realizado em parceria com meu colega de sala Tiago Medeiros.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mesa Aranha


Muito bem. Depois de ficar um pouco concentrado na faculdade eu volto para postar alguns trabalhos que fiz. Começando com um que realizei no semestre passado, que foi um produto (é, eu disse que postaria produtos, não é só desenho não, xD) cuja a condição era usar como matéria prima predominante cabos de vassoura. Na época em que comecei a pensar sobre o que fazer, não tinha muita ideia, afinal, seria esse meu primeiro produto, de fato. Eu tinha uns rabiscos de uma cadeira de balanço cabulosa, porém era inviável sua construção com cabos de vassoura. Pensei então em uma mesa pequena, uma mesa de canto, para colocar pequenos objetos, telefone, etc. Aí vem mais um problema: qual será o destaque dessa mesa? Pensei numa distribuição diferenciada em sua superfície, até cheguei a rascunhar umas ideias, mas no fim não era nada disso que queria.
Desenho diferenciado na superfície? Não sou nenhum profissional (se fosse talvez não estava cursando faculdade para ser, xD) mas um desenho diferenciado era uma ideia que poderia descrever, não simples, talvez menos criativa. Enfim, não estava satisfeito só com isso, e é nessas horas que o desespero começa a aparecer. Conversa vai, conversa vem, no Facebook, e eis que brota a ideia. Tratei de começar a rabiscar, desenhar no Inventor, e bora pra marcenaria...
Pra não ficar mais enchendo linguiça e vocês começarem a dormir, vamos ao que interessa. Me inspirei na biônica parar gerar minha ideia e o resultado foi uma mesa redonda, pequena, com oito pernas articuladas quem remetem a uma aranha.
As pernas eram pra ser um diferencial mais estético da mesa. O usuário poderia definir se gostaria de mantê-la em pé ou dobrar as mesmas e reduzir sua altura. Porém sua função foi além, pois a idependência de cada perna permite que a mesa seja usada em piso irregulares.
Ideias não surgem simplesmente do nada, e esta veio de um simples comentário sobre aranhas, não é, Rafael Fante? xD.

domingo, 2 de outubro de 2011

Por mim, Renna Akio Honda e Gabriel Sposito. Este desenho foi a nossa idéia para apresentar na Guerra de Ilustrações de 01/10, com o tema bigode. Ao invés de optarmos por escolher algum personagem que tenha bigode, ou adicionar o bigode a alguém ou em algo, optamos por retirar o bigode. Escolhemos o Mario como cobaia, e feita uma brincadeira com o Yoshi, que pega o bigode e foge do Mario. A ideia também representa o Yoshi dando o "troco" no Mario, que sempre abandona o Yoshi para se salvar, xD.

domingo, 11 de setembro de 2011

Nissan Fairlady Z - S30

Postando mais um carro antigo customizado. Mas desta vez eu reproduzi um clássico japonês que ganhou muita popularidade mundo afora não tão recentemente. O Nissan Fairlady Z, modelo S30, é um carro do início doa anos 70, um esportivo que caracteriza-se por ter motor grande e pouco peso, e possui um desenho típico de muitos esportivos, frente comprida, habitáculo pequeno, o que faz também com que o motorista e passageiro do banco dianteiro fique em uma posição mais atrás do que a maioria dos carros. É possível notar também linhas musculosas, inspiradas nos muscles americanos. O S30 do desenho não possui aparência original. Fenders, spoilers dianteiro e traseiro fazem parte da customização que se popularizou pelo anime Wangan Midnight, cujo carro principal é um S30 preparado ao extremo, conhecido por Akuma no Zetto, que pode ser reconhecido também por Devil Z, que na tradução seria Demônio Z. Ao invés dos 150cv originais por aspiração natural em um 6 cilindros de 2.4L SOHC, o Demônio Z desenvolve mais de 600cv através de um 2.8L SOHC de um Fairlady Z pouco mais novo, com a cilindrada aumantada para 3.1L, alimentados com três belíssimos carburadores de corpo duplo em posição horizontal, duas turbinas e um enorme intercooler. Sobre o anime, é uma história própria para entusiastas, como eu, onde o que vale mais são as corridas e o aprendizado técnico, o que no final nos faz entender do porquê do Akuma no Zetto ser um "demônio".

domingo, 4 de setembro de 2011

Corcel GT

Para mim, desenhar carro não é algo que ocorre desde a infância, mas também não é algo tão recente assim. Recente mesmo é o que eu consegui fazer ao colorir este Corcel I no Photoshop, e sinceramente levei bem mais tempo para fazer comparado com o primeiro meio que aprendi a colorir, o bom e velho lápis de cor. Porém o resultado foi muito satisfatório, tanto que me foi possível disponibilizar mais opções de cores.
A proposta é um leve re design neste clássico, mantendo certo detalhes do modelo original como alguns cromados, o teto de vinil, e faróis auxiliares de lentes amarelas, e adotando características de esportividade da época que ainda são fortes na Europa e Japão, como o spoiler dianteiro, os para lamas alargados por fenders, e rodas eight spoke, estilo Watanabe, com off set negativos e perfil baixo. Mas a proposta não para por aí, o interior do carro tem propostas bastante racing. Bancos concha clássicos, sem encosto para cabeça, interior claro e roll cage. Na mecânica, o proposta de preparação aspirada, com o próprio motor ohv 1.4L entre 120 e 150cv, ou o veneno e swap engine para um Duratec entre 200 e 250cv. Câmbio close-ratio, LSD, freios a disco nas quatro rodas, suspensão esportiva e capô em fibra de carbono. De cor, opção por vermelho, que por ser um cor quente, combina com a proposta de um carro que não é um carro qualquer.
Além do vermelho experimentei o preto, uma opção que sempre funciona, e não foi exceção. O preto no Corcel deu um aspecto bem ameaçador, o que era esperado. Para completar a composição, rodas brancas, que destaca bastante o desenho da mesma, além de ser muito comum em carros preparados, japoneses e europeus.
Mais uma proposta, com amarelo e capô sem pintura, mostrando a fibra de carbono, e rodas pretas. O amarelo também é uma cor quente, mas a escolha é inspirada em um famoso hatch esportivo, o Spoon Civic type R (EK9), o que, particularmente falando, o vejo com um "pure-racing tune car".
E como não poderia deixar de fora, o branco com capô sem tinta também e rodas brancas. Para nós brasileiros, o branco representa muito a paz, a pureza, e eu escolhi pelo lado "puro". Um esportivo branco, ao meu ver, possui uma combinação incrível com a preparação aspirada, já que tal tipo de preparação exige atenção em vários detalhes, de modo a conseguir um ganho de potência satisfatório, que diferente do bolt on turbo, o ganho de potência é muito mais significativo e fácil. Comparar um motor aspirado com um motor turbo é o mesmo que comparar uma pessoa que malha todos os dias a longo prazo para conseguir um bom resultado e uma pessoa que consegue o mesmo resultado a curto prazo usando meios ilícitos (a famosa "bomba").
Claro que motores turbos são legais, mas injustos, e as chances de quebra são maiores. Outro significado para o branco, no caso no Japão, é a representação da morte, ou seja, hehe, não fique no caminho ou pode se arrepender.

sábado, 20 de agosto de 2011

Churrasco no ônibus

Quadrinho colorido em Photoshop, finalizado neste 2º semestre. Já se imaginaram como seria a situação de querer comprar um espetinho praticamente ao lado do ônibus que estiverem dentro? xD.

Tirinha - Bolada na cara



Muito bem. De início, posto esta tira que fiz no primeiro semestre de 2011. Foi meu primeiro trabalho que colori no Photoshop.